sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Todos seguram essa Seleção. Até o Taiti....


Enquanto a cúpula da CBF e a Globo festejavam a vitória da Seleção sobre o time reserva da Suécia, o Brasil despencava para a 13ª posição do ranking da FIFA, atrás de Croácia e Grécia.

Com tudo isso, os brasileiros já podem comemorar o fato de na Copa do Mundo não ter rebaixamento para a Segunda Divisão.....




Assim que o árbitro soprou o apito para decretar o fim da farsa no Rasunda (que o Galvão vendeu como uma grande partida da Seleção Brasileira), José Maria Marín, quase que instintivamente, inclinou-se para cumprimentar com um aperto de mãos o seu grande braço-direito na CBF e na vida, Marco Polo Del Nero, comandante-em-chefe da Federação Paulista. Mano Menezes deve ter visto nesse gesto e no largo sorriso de Marín que seu cargo está garantido até pelo menos a Copa das Confederações de 2013. Nelson Rodrigues dizia que em Brasília não há inocentes. Todos são cúmplices. E isso vale também para a CBF. Ou Mano não sabe ou finge não saber.

Mas além de estar preocupado em como vai encarar a seleção do Taiti (que como campeã da Oceania, será mais uma potência a testar os pupilos do senhor treinador brasileiro), Mano sabe que sua situação não é nada fácil. Tudo por conta da derrota na final da Olimpíada de Londres para o apenas esforçado México. E isso já basta para derrotar o Brasil hoje: ser arrumadinho, dedicado, obediente taticamente.

Ele pode até se iludir – é um direito dele – com as bravatas do Galvão Bueno, fazendo pouco caso da inteligência dos espectadores do seu canal, tentando nos convencer quase aos berros e envergando mais do que nunca os errrrres de sua narração que o Brasil tinha acabado de bater uma máquina de jogar futebol. Só não disse – pois ocultou essa informação – que a Suécia estava desfalcada de 8 titulares. E o mais grave: desfalcada do único jogador que sabe jogar bola no país inteiro: o Ibrahimovic. Mas Galvão não está nem aí, muito menos o comando da Globo, que acha que pode tratar sua audiência, da mesma maneira que a tratava durante a ditadura militar, quando não havia outro meio de comunicação que divulgasse as informações que a global toda poderosa sonegava ao povão. Sem ninguém para contestá-la.

Mano só vai se enganar se quiser. Ele sabe que está mais ameaçado do que nunca. Ele talvez não saiba – mas deveria saber -  que deu sorte e azar quando Marín sucedeu no comando da CBF aquele que fugiu para Boca Ratón. Sorte porque Marín nunca age sem calcular politicamente. Mano está no cargo por uma decisão de Teixeira. Pessoa contra quem o ex-governador biônico nunca comprará briga. Ainda mais depois do apelo público de Lula pela manutenção do treinador. Comprar briga com o Messias de Garanhuns? Nem pensar. Ser amigo de Lula – ou fingir sê-lo (o que na política dá no mesmo) – representa canal aberto com Dilma. E por tabela com as empreiteiras. Fundamentais para as obras da Copa de 2014.

Mas o gaúcho também deu azar. E por quê? Pois Marín, além de ser político é acima de tudo um exemplar vivo e escandaloso da elite política paulista, cujo ethos foi sendo forjado ao longo de décadas de domínio da imponente máquina estadual e que briga tenazmente pela hegemonia do estado nacional, com idas e vindas, avanços e recuos, sofridas derrotas (revolução de 32 e vitória de Vargas em 51) e triunfos eloquentes (Janio em 61 e a dobradinha FHC/Lula ou PSDB/PT em tempos mais recentes). E foi das tripas dessa elite de raízes cafeeiras que Marín (ex-jogador de futebol do São Paulo) foi parido. Adquirindo alguns traços genéticos inconfundíveis: a constante exibição de uma fleuma que procura camuflar um espírito altamente autoritário e intolerante (vide o notório exemplo de Ulisses Guimarães, o “senhor Diretas”, símbolo da redemocratização.... minha nossa, mas só nesse país um absurdo desses....) e a prática de cozinhar o inimigo com açúcar e com afeto. Dizia Maluf (sua grande fonte de inspiração) que sorriso você tem que mostrar pra todo mundo, quanto mais pra inimigo....

 Não podemos esquecer que Marín foi praticamente patrono do DOPS paulista nos anos de chumbo (Os anos dourados da TV Global). Ai de quem falasse mal de Sérgio Fleury em sua frente: ele falava para o próprio Sérgio. Portanto, o que Mano pode esperar desse homem, ainda mais quando ele fala... rindo...ao responder se o garantiria ou não à frente da Seleção que “confia em Mano, mas futebol é aquilo...” Ou seja, Marín só está esperando o melhor momento, a melhor oportunidade para defenestrar Luiz Antonio Venker Menezes.

 Mas antes residisse na CBF e na Seleção o grande problema do futebol brasileiro. O problema é que o futebol brasileiro é ele sim o grande problema. Vejam os jogos do campeonato nacional. De uma pobreza franciscana. Estádios vazios. Às moscas. Jogos de menos de 2 mil pagantes. Uma calamidade. A média de público do campeonato da Globo (o do futebol sem povo no estádio) perde para a série B do campeonato inglês.

Mas antes perdesse só para a Inglaterra – e Argentina e até EUA. Estados Unidos.... Os jogos do campeonato perdem para Luan Santana, para a dupla João Lucas e Marcelo, autores do “Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha”, cujos versos evidenciam a assinatura de Neymar:
Cheguei na balada, doidinho pra biritar,
A galera tá no clima, todo mundo quer dançar,
O Neymar me chamou, e disse "faz um tchu tcha tcha",
Perguntei o que é isso, ele disse " vou te ensinar".

Não satisfeito em pipocar nas grandes decisões, Neymar tem o desplante de contribuir para o vilipêndio da MPB.  E qual terá sido o seu grau de participação em outros crimes contra a saúde sonora da população? Lembremos que João & Marcelo também são autores de outros sonetos como “Vuco vuco” e “O pegador”. Peço licença ao Papai Joel Santana para advertir o saltador da Vila: Assim não pode to be Neymar...

O nosso campeonato perde para Paula Fernandes, que dizem que canta (mas canta o que meu Deus do céu?). Perde até para show do Criança Esperança, espetáculo de humor patrocinado pela grobu para arrecadar fundos, dar para a Unicef como doação sua (global) e, assim, ganhar rios (ou seria Cachoeira?) de isenções fiscais e tributárias.

Os shows desses artistas (sim, porque charlatão também é artista) vivem lotados. Apinhados de gente. E nossos estádios verdadeiros cemitérios. Dentro e fora das quatro linhas.

O povo se recusa a perder o seu tempo. Gastar dinheiro comprando ingressos caríssimos para ver tanta indigência. Um futebol sem personalidade, sem técnica, sem inovação. Que suspira com as pedaladas estéreis e pulinhos do Neymar, que vibra com bicos dados para a lateral do campo, que reverencia a reestreia do gordo Adriano, que pula de alegria com a volta de Túlio. Sim, o Túlio Maravilha é o mais novo “reforço” do Botafogo para o campeonato. 41 anos, 993 gols – segundo ele. E ainda vereador. Ou seja, de qualquer jeito, enganando o povo....

Esse é o que foi um dia chamado de futebol brasileiro. Dirigentes, governo, jogadores, treinadores e mídia fazem dele o que querem. Parecem obstinados na missão de fazer desse patrimônio que já foi um dia reverenciado pelo mundo uma grande palhaçada.



Leonardo Soares dos Santos é historiador, Professor de História do Polo da UFF de Campos e torce para que o Galvão cumpra a promessa de se aposentar em 2014.


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Concurso Área de Sociologia - UFF/Campos

Prezad@s,

Solicito ampla divulgação dos concursos descritos abaixo. Além de obviamente incentivar os habilitados a se inscreverem.

As inscrições são feitas em <sistemas.uff.br/cpd> (sem www)
 
 
1 - Departamento de Ciências Sociais de Campos dos Goytacazes
(COC)
Área de Concentração: Sociologia
Processo nº.: 23069.052139/2012-91
Número de Vagas: 01 (uma).
Tipo de Contrato: Temporário
Regime de Trabalho: 20 (vinte) horas semanais.
Classe: Assistente.
Titulação exigida para a classe: Graduação em Ciências Sociais
ou História e Mestrado em Ciências Sociais, Antropologia, Sociologia
ou Política.
Tipo de seleção: Prova Escrita, Prova Didática e Análise de
Currículo.
Período de Inscrição: 06/08/2012 a 16/08/2012.
Seleção: 27/08/2012 a 30/08/2012.

http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=57&data=03/08/2012

CLASSE: ADJUNTO - REGIME: 40H DE
1- INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SOCIEDADE E DESENVOLVIMENTO
REGIONAL
Departamento de Ciências Sociais de Campos
Área de conhecimento: Sociologia e Ensino de Sociologia
(uma vaga). Provas escrita e didática, no período de 01/10/2012a
05/10/2012. Formação dos Candidatos: Graduação em Ciências Sociais,
História, Filosofia, Sociologia, Antropologia, Pedagogia, Direito,
Ciência Política, Comunicação Social, Psicologia, Geografia.
Mestrado em Ciências Sociais, Sociologia, Antropologia, Ciência Política,
Políticas Sociais, História, Filosofia, Educação, Cognição e
Linguagem, Memória Social, Planejamento Urbano, Saúde Coletiva.
Doutorado em Ciências Sociais, Sociologia, Antropologia, Ciência
Política, Políticas Sociais, História, Filosofia, Educação, Cognição e
Linguagem, Memória Social, Planejamento Urbano, Saúde Coletiva.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Brasil - Piada Olímpica!!


Esse país é ou não é uma piada???




O que esperar de um país – em se tratando de uma olimpíada – onde o currículo escolar trata a educação física como um verdadeiro estorvo? Sejamos sinceros, a Educação Física é vista por muitos como algo que não tivesse nada a ver com o sistema de ensino (na hipótese de que isso exista no Brasil), tratado como uma disciplina “complementar” - no sentido de uma banalidade que só “rouba” tempo de disciplinas que essas crianças deveriam aprender como português e matemática, as disciplinas de “verdade”, que elas vão “precisar” quando “entrarem” no “mercado de trabalho”... A estrutura educacional – em sua maior parte – teve a audácia de sancionar a ideia de que o tempo da educação física é para chutar uma bola, jogar uma pelada, botar as “crianças pra correr”. Que tipo de (de)formação podemos conseguir com isso?

E os poderes públicos não satisfeitos se dedicam a transformar suas redes de ensino em um grande amontoado de depósitos de gente, que prima pelo conhecimento morto, incolor, que embota qualquer interesse pelos estudos. Nossas escolas são piores que as “escolinhas” dos clubes falidos do país: que escola é essa que não promove arte, que não abraça o esporte, que se recusa a fomentar um conhecimento vivo, prazeroso e que tenha alma?

O que esperar de um país onde mesmo os clubes de futebol fazem questão de recrutar os seus jovens jogadores nos mais dantescos grotões do país, de maneira proposital, para auferir o maior lucro possível, explorando, extorquindo o futuro dessas crianças à preço de banana, de maneira acintosa e com total cumplicidade da maioria dos pais. Até dizer chega. Ou até que um desses garotos quebre a perna, o pé ou o joelho. Sendo então descartados, porque os clubes fazem o favor de não dar qualquer cobertura, plano de saúde (hahaha) ou assistência. Esses garotos ao se virem “inutilizados” para a prática do futebol ficam ao léu. Que voltem para o grotão de onde vieram e busquem outra forma de vir para conquistar o “sul”, tal como as novelas da grobu tanto mostram.  Os clubes reproduzem os mesmos esquemas do doce capitalismo brasileiro. Onde arcaico e moderno são faces da mesma moeda. Um capitalismo de taxas de mais valia de primeiríssimo mundo conjugadas com uma exploração de mão de obra de fazer inveja a alguns rincões da África e do sudeste asiático. Esquema esse viabilizado fundamentalmente pelo baixíssimo valor da força de trabalho. 

O nome disso meus caros não é outro senão exploração desavergonhada de mão de obra infantil. Uma forma estúpida de extração de mais-valia que vitima as canelas, a infância, a vida e os sonhos de crianças. Até países da África já tem combatido esse negócio escuso. Aqui, nossos dirigentes tem a coragem de dizer que suas “escolinhas” salvam esses jovens. Sabendo todos – outro agravante – que os próprios clubes se tornaram verdadeiras plataformas de empresários. Capitalistas da bola. Mercadores de almas de crianças que veem no futebol uma possibilidade de ascensão social. Agradeçamos a Pelé. Que com sua Lei abriu as porteiras do Futebol brasileiro para a farra de empresários, que fazem fortuna às expensas da exploração de uma massa de jogadores de futebol que, segundo estatísticas, não ganham mais do que um salário mínimo. Estamos falando de 90% de jogadores profissionais. Todos filiados. Agora imaginem essa garotada (que podem ser contada aos milhares) que nem nessas estatísticas estão incluídas. Agradeçam ao Rei. Se calado já era um verdadeiro poeta, fazendo leis então, conseguiu destronar Camões e Drumond (não o Luizinho, mas o Carlos...) no panteão da língua pátria. Depois dessa, como confiar no Rei?



Como esperar salvação de clubes falidos, em petição de miséria? A situação ganha contornos burlescos se examinarmos a situação de alguns dos principais clubes do país. Basta nos determos às rasas informações de jornalistas para se dar conta do abismo no qual estão afundados o futebol e o esporte de uma maneira geral – talvez com a exceção heroica do vôlei.

Como esperar algo, por exemplo, de um clube famoso da Colina que tem entre seus credores o cartunista Ziraldo? O mesmo clube que chegou a estampar como patrocínio da manga de sua camisa a dupla Henrique e Diego. Uma dupla sertaneja.

Uma dupla sertaneja...

Covardia fazer chacota aqui da situação do Flamengo que outro dia teve os telefones cortados por falta de pagamento. Cuja diretoria aconselhou Deivid a entrar na Justiça (contra o próprio Fla) para receber seus atrasados. Levando o coitado a entrar numa fila de credores que têm desde Rodrigo Alvim – que jogou (sic) 5 partidas em dois anos, passando por Romário, Petkovic até Evaristo de Macedo. Pasmém, o velho Evaristo, atacante do Fla na década de 50. Década de 50...

Situação não menos inusitada foi outro dia um dirigente do Botafogo revelar que uma das principais fontes de receita do clube se constituir na cessão do gramado do Engenhão para a disputa de peladas. Eu disse peladas. De pagodeiros, artistas de televisão, ex-BBBs, ex-jogadores, políticos, pilotos de corrida. Não sei como ainda não chamaram os 33 mineiros do Chile...

Um dado emblemático: ainda hoje vários clubes do Rio de Janeiro utilizam cabras e cabritos para aparar a grama de seus “estádios”. Como em Moça Bonita. E, aliás, onde vários jogos foram interrompidos no último campeonato carioca por pipas... Parece brincadeira. Vocês conseguem imaginar algo parecido ocorrer em outros centros: um jogo no Nou Camp parar porque uma linha com cerol atingiu Messi; que uma cabra é a responsável pelo tapete do campo do Giuseppe Meazza de Milão; que o Manchester United garante uma graninha cedendo o Old Trafford para peladas. 

Depois disso podemos esperar que tais clubes possam contribuir para a edificação nesse país de algo chamado esporte? 

Se assim é com o futebol, paixão nacional, tal como o arroz e feijão, imaginem os outros esportes. A começar pelo futebol. Só que o feminino. Para se ter uma ideia da falta de apoio à seleção brasileira, as meninas jogaram com um uniforme velho, que já saiu de linha. A CBF, que paga religiosamente 100 mil reais ao ex-presidente Ricardo Teixeira, que fugiu para Boca Ratón, não teve a pachorra de separar uma dúzia que fosse de novas camisas para distribuir para as jogadoras defenderem as cores do país. E é dessas meninas que muita gente cobra medalhas. Resultados. É dessas meninas que se exigiu que ficassem de luto depois da eliminação para o Japão. Como se algum brasileiro pudesse cobrar algo de um atleta. E ainda mais atletas como essas, que não são mais do que trabalhadoras humildes, abnegadas, gente do povo. E que são solenemente ignoradas pela mídia e pela população durante 3 anos e 11 meses e só lembradas nas Olimpíadas. E só valem alguma coisa se trouxerem ouro. Caso contrário o país lhes oferece o que tem de melhor: seu retumbante desprezo.

É impressionante o número de depoimentos de atletas que dizem o quanto lutaram para estar em Londres. A começar pelo fato de que não tinham o que comer quando pequenos. A falta de apoio, de estrutura, de investimento etc., são os outros obstáculos a serem superados para quem se atrever a seguir com a loucura de se tornar atleta nesse país. Conta-se nos dedos os centros de treinamento em todo o território nacional. Tendo em vista todas as modalidades. Um nadador carioca, por exemplo, só tem disponível em toda a cidade uma piscina olímpica. Só a Universidade da Flórida dispõe de 20....

Impossível não lembrar o caso da Keila Costa, grande atleta do salto em distância, que começou a praticar o esporte saltando sobre cabritos no terreno baldio perto de sua casa. E por um grande lance de sorte, acabou sendo descoberta pelo Luciano do Valle, empresário e dublê de narrador, que ganhou muito dinheiro ao botar o Maguila para apanhar do Evander Holyfield. Mas com Keila, o Luciano se redimiu. Garantiu para o país o talento de uma excelente saltadora.

Tudo isso e as Federações cada vez mais ricas.... 

O país vai mal. O esporte vai mal. Até aí nenhuma novidade. Até porque, o Barão de Itararé já proclamara: de onde menos se espera é que não sai nada mesmo. Agora o que causa espanto é a virulência da cobrança de segmentos da sociedade sobre esses atletas. Um sem número de xingamentos. De manifestações de racismo. De insultos. Assédio moral deslavado. Esses atletas têm de ouvir ataques que a população é incapaz de fazer a quem rouba o erário público, a quem recebe propina, a criminosos do colarinho branco. Triste. Deprimente.

Talvez o único consolo é saber que Phelps se aposentou. Esse não vai continuar a dar uma surra no país. Mas tem tudo para continuar sendo surrado por potências como Coréia do Norte, Hungria, Quênia, Jamaica, Etiópia, Cazaquistão e Nova Zelândia. Para 2016, que todos comecem a se apegar a sua fé. Seja ela qual for. Pois só um milagre para salvar o país de um vexame olímpico. Só um milagre. Um milagre olímpico...



(mal havia postado esse texto, e os jornais da manhã do dia 07/08 estampavam: o clube da Colina era denunciado pelo Ministério Público pelas péssimas condições do centro de treinamento (risos) de suas categorias de base. Salas sem ar-condicionado, comida estragada, banheiros infectos, jovens tendo que beber água do chuveiro, camas sem estrado. A Justiça determinava  o imediato fechamento dessa Dachau de canelas e sonhos de crianças...onde no início do ano, o jovem Wendel acabou morrendo de ataque cardíaco.)

Leonardo Soares, professor e esta a espera de outro milagre: que o Governo Dilma valorize a educação pública!!